parti, Cabral! fica aí com tuas nêgas mas não perca o caminho de volta (mais uma vez). porque é desde além mar que vivo a navegar. parti, Cabral! não deu pra misturar águas de outras pátrias com a que me constrói. mas não permita, Cabral, que eu parta sem uma boa dose de tua cachaça e uma flâmula de Sua Majestade, o Sabiá.
23 outubro 2009
Kasumi cicatrizada
Ela dançará esta noite. Apenas cinquenta convites, esgotados em dez minutos.
Kasumi adorava a história de Rapunzel, por isso, compus em violino uma música com este nome para ela. Ao ouvi-la, K. entrou em transe e por alguns segundos, suas órbitas oculares ficaram vazias.
Sabe, Frank, eu te esfaquearia ao som desta música, seu corno”
À noite, no palco improvisado nos fundos de um bar, Kasumi dançará novamente ao som de Rapunzel. Nua, dentro da cabine telefônica surrupiada de alguma esquina nova-iorquina, ela dançava sem se importar com as paredes decoradas com facas, navalhas e tesouras...
Eu gosto desse clima, do sangue, da música... eu amo Kasumi e seu corpo alvo repleto de cicatrizes. No ato final, ela tosa a cabeleira negra com a katana do seu bisavô e chicoteia a cara dos espectadores com ela. Ficamos cobertos suor, cabelos e sangue.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário